domingo, 21 de junho de 2015

Projeto Leitura - Contador de histórias!

A semana que passou recebemos em nossa escola um Contador de Histórias!
Com apoio da Profª Sandra (sala de leitura), os alunos envolvidos no projeto, ficaram encantados e puderam conhecer novas formas de viajar nas histórias.
Agradeço o coordenador do ensino fundamental (Profº Rafael), em dar a oportunidade de realiza meu projeto, meu sonho!
EE "Dom Idílio José Soares"

terça-feira, 2 de junho de 2015

Denotação e Conotação

Polissemia

Polissemia é a propriedade que uma palavra tem de assumir vários significados.
Exemplos:
ü  O homem tinha uma carreira brilhante.
ü  O homem oferecer um brilhante em troca de pão.
É evidente que a palavra brilhante possui significados em cada uma das frases. A esse fenômeno chamamos de polissemia.

1)            Denotação – consiste em utilizar a palavra no seu sentido próprio e único, que não permite mais de uma interpretação. Numa linguagem mais simples: a palavra que todos entendem da mesma maneira.
Exemplo:
ü  Comprei  uma geladeira.
Nesta frase todos entendem que foi comprado um utensílio doméstico que tem por finalidade resfriar alimentos.

2)            Conotação - consiste em dar novos significados ao valor denotativo da palavra.
Exemplo:
ü  Minha namorada está uma geladeira comigo.
Nesta frase entendemos a palavra geladeira não com seu sentido normal, mas a ideia de indiferença e frieza por parte da namorada.
O valor denotativo ou conotativo depende do contexto em que a palavra se encontra.
Exemplo:
ü  Isaura estava alegre. (denotação)
ü  Ela usava um vestido alegre. (conotação)
É isso que chamamos de sentido próprio (denotação) e sentido figurado ( conotação).

3)            Dialetos - uma língua pode apresentar diferenciações, modalidades às quais damos o nome de dialetos. Os dialetos existem em função de vários fatores: origem geográfica, situação social, cultural, idade, profissão e muitos outros. Dessa forma podemos identificar:
a)                       Dialeto Regional: modo de falar e escrever próprio de uma região.
b)                       Dialeto Caipira: modo de falar e escrever de pessoas que não foram instruídas na escola.
c)                        Dialeto Culto: modo de falar e escrever de pessoas que passaram pela escola. Esse dialeto supõe um vocabulário mais aprimorado e a observância das regras da língua.
d)                       Gíria: modo de falar e escrever de alguns grupos.
No Brasil, notamos apenas variantes geográficas (sotaque nortista, mineiro, gaúcho, etc.). O mesmo ocorre entre Brasil e Portugal: as diferenças em nível de vocabulário na língua culta não são tão expressivas que não permitam a compreensão.
No entanto, como a língua é um processo dinâmico, as variantes regionais adquirem características muito distantes da língua culta.
Para formarmos uma ideia melhor: se formos para Portugal poderemos nos ver, “de repente, em terríveis águas de bacalhau”. Mas imaginem um português ouvindo o poema abaixo:

Poema caipira que revela traços de algum antigo crioulo que se falara no Brasil
Saudosa Maloca

Si o sinhô num tá alembrado
Dá licensa di eu contá
Qui aqui aonde agora istá
Esse adifício arto
Era uma casa véia
Um palacete assobradado
Foi aqui seu moço
Qui eu, Mato Grosso e Joca
Construímo nossa maloca


Mais um dia
Nóis nem pode si alembrá
Veio os home cas ferramenta
O dono mandô derrubá
Peguemos tudo as nossas coisa
E umos pro meio da rua
Apriciá a demolição
Qui tristeza qui nóis sintia
Cada táuba qui caía
Doía no coração


Mato grosso quis gritá
Mais em cimam eu falei
Os home tá cá razão
Nóis arranja ôtro lugar
Só si conformemos
Condo Joca falô
Deus dá o frio
Conforme o cobertô
E hoje nóis pega paia
Nas grama dos jardim
E pr'á isquecê
Nóis cantemos assim


Saudosa maloca, maloca quirida
Din-din-donde nóis passemos
Dias filiz di nossas vida.